No dia 23 de novembro, as agentes de segurança alimentar do projeto Horta Urbana, do IDESC (Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania do Vale do Ribeira), embarcaram para São Paulo em busca de inspiração e aprendizado. A viagem levou até duas iniciativas emblemáticas de hortas urbanas localizadas na periferia da capital paulista: o Prato Verde Sustentável, na Zona Norte, e o grupo Mulheres do GAU, na Zona Leste. A vivência marcou um passo importante no fortalecimento do projeto, unindo conhecimento técnico e histórias de transformação social.
O Prato Verde Sustentável é uma iniciativa de impacto socioambiental que busca conscientizar a população de baixa renda sobre a importância da produção e do consumo de alimentos saudáveis e nutritivos. Já o grupo Mulheres do GAU reúne agricultoras urbanas e cozinheiras empreendedoras do Jardim Pantanal, responsáveis por uma horta urbana e pela comercialização de alimentos orgânicos, além de promoverem a união feminina por meio da agricultura.
No período da manhã, as agentes foram convidadas a realizar uma trilha ecológica no Prato Verde Sustentável, onde puderam vivenciar práticas inovadoras. Foram apresentadas biotecnologias como biodigestores, compostagem, sistemas de irrigação por gotejamento e manejo de abelhas nativas. Também exploraram a horta ecológica e os projetos de educação ambiental, que atendem crianças e escolas da região. A iniciativa impressionou pelo impacto social: mais de 30 pessoas trabalham diariamente para produzir 500 refeições destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar. De acordo com Emmelie Mohrmann, coordenadora do projeto Horta Urbana, que acompanhou a vivência, a experiência no Prato Verde Sustentável foi inspiradora: “essa troca de experiências despertou ideias inovadoras que serão implementadas nas comunidades atendidas pelo projeto Horta Urbana em Registro”.
Na parte da tarde, as agentes visitaram o grupo Mulheres do GAU, onde aprenderam sobre práticas de cultivo diversificado, incluindo hortaliças, frutas, plantas medicinais e PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais). O encontro foi marcado por um lanche preparado com ingredientes frescos das plantações do grupo, destacando o potencial criativo e nutritivo da produção local. Durante a experiência, as agentes ouviram relatos inspiradores sobre a organização e o funcionamento do grupo, reforçando a importância do trabalho coletivo feminino — algo que também é presente no projeto Horta Urbana do IDESC. "Foi muito impressionante a transformação que essas mulheres fizeram no local, de uma área abandonada cheia de lixo e entulho para um espaço produtivo, abundante e acolhedor, criando alimentos de qualidade e renda para suas famílias. Foi uma lição de força e união que as agentes levarão adiante", afirmou Emmelie.
Um ponto comum entre os dois projetos chamou a atenção: ambos transformaram espaços degradados, como antigos depósitos de lixo, em áreas produtivas que hoje promovem alimentação saudável e inclusão social. Essa experiência renovou o entusiasmo das agentes do IDESC, que retornaram a Registro motivadas e inspiradas a multiplicar os aprendizados em suas comunidades e quintais. "Ver como essas iniciativas partiram de realidades tão adversas e hoje são exemplos de transformação nos mostram o potencial do projeto Horta Urbana em criar impacto duradouro. Estamos apenas começando", concluiu Emmelie.
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