Um grupo de arqueólogos encontraram na vila Deir El-Madina uma tumba cujo conteúdo despertou interesse devido as suas particularidades.
Em seu interior havia restos de uma múmia com aproximadamente 30 tatuagens. O que restou do corpo, ou seja, apenas o tórax e braços, revelava diversas imagens como touros, ovelhas, babuínos, flores de lótus e vários exemplares do olho de Hórus.
Acredita-se que a tumba fora saqueada por volta de um milênio atrás, possivelmente por exploradores e ladrões datados do período romano. Além dos possíveis tesouros contidos na tumba, diversas partes da múmia foram saqueadas, possivelmente com finalidades comerciais e medicinais como era característico do período.
Inicialmente especulava-se que a múmia tatuada poderia ter sido uma jovem mulher da idade de 25 a 32 anos que teria feito as tatuagens como forma ritualística em busca de alguma cura para uma possível doença.
Entretanto, analises mais aprofundadas concluíram que a múmia possivelmente seria uma antiga sacerdotisa ou feiticeira, conforme afirma Daniel Antoine, curador de antropologia do Museu Britanico:
"A localização dessas tatuagens sugere que elas foram projetadas para serem altamente visíveis na parte superior do braço e no ombro, reflete que a múmia pertenceu a uma mulher que teve um status religioso importante por sua vida”.
Estipula-se que a possível feiticeira viveu entre 3.300 a 3.070 anos atrás, período que inclui o reino do grande Ramses II.
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